Uma pergunta simples, mas com um significado enorme: o que quer
dizer parentalidade atípica? Foi com esse viés que aconteceu na noite desta quarta-feira
(09) uma reunião formativa promovida pela coordenação do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) do município de Picuí.
A parentalidade atípica diz respeito aos pais cujo os filhos
tem um desenvolvimento que foge do esperado, ou seja, do que hoje é considerado
‘normal’ para a sociedade como o caso de deficiências físicas ou mentais. Muito
se fala hoje em Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de
atenção e Hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD) entre
outros, porém o evento realizado na noite de ontem trouxe aos pais a discussão
de como lhe dar com essa realidade da forma mais abrangente possível. “Tudo deve
ser envolvido com muito amor e compreensão”, destacou Christiane Dantas, que é
psicóloga educacional do Sistema Municipal de Ensino em Picuí.
“Sentimos essa necessidade de estar levando essas informações
aos pais e aos profissionais incluídos na educação inclusiva do município sobre
a importância de lhe dar com essas crianças e as pessoas que apresentam uma necessidade
a mais”, enfatizou Geana Souza, coordenadora do Atendimento Educacional
Especializado do Sistema Municipal de Ensino.
Outro projeto desenvolvido para esse público em específico é o “Crianças Especiais, Famílias Especiais” em que palestras e encontros são promovidos para a convivência, cuidados e desafios existentes no cotidiano das famílias que tem seus filhos inseridos na rede municipal e que precisam de atendimento aprimorado para eles.
Assista: